Nesse artigo vamos refletir sobre um dos mais poderosos milagres registrados nas Escrituras Sagradas: a ressurreição de Lázaro. Este episódio não apenas demonstra o incrível poder de nosso Senhor Jesus Cristo, mas também nos ensina lições profundas sobre fé, esperança e a promessa da vida eterna. Vamos explorar agora, um esboço de pregação sobre Lázaro.
Textos Base
- Jesus chorou (João 11:35).
- Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque assim como os céus são mais (Isaías 55:8-9).
- Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá (João 11:25).
- E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados (Efésios 2:1).
- Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (João 10:10).
Esboço de pregação sobre Lázaro
O Amor de Jesus:
O primeiro ponto que quero destacar é o profundo amor de Jesus por Lázaro e sua família, conforme descrito no Evangelho de João, capítulo 11. Quando Maria e Marta enviaram a mensagem a Jesus, dizendo: “Senhor, aquele a quem amas está doente”, Jesus não hesitou em ir até eles. Ele amava Lázaro profundamente, e esse amor é um lembrete para cada um de nós de que não importa quão sombrias sejam nossas circunstâncias, o amor de Cristo nunca falha.
Além disso, o amor de Jesus por Lázaro e sua família não era apenas um sentimento superficial, mas se manifestou em ações tangíveis. Jesus chorou junto com Maria e Marta quando chegou ao túmulo de Lázaro, mostrando sua compaixão genuína pela dor da perda (João 11:35). Esse episódio ilustra não apenas a humanidade de Jesus, mas também sua empatia e proximidade com aqueles que sofrem.
A Importância da Espera:
O segundo aspecto que podemos observar é a importância da espera. Jesus deliberadamente esperou antes de ir até Lázaro, permitindo que ele morresse e fosse sepultado. Isso pode parecer estranho à primeira vista, mas essa espera tinha um propósito maior, como podemos refletir a partir do relato no Evangelho de João, capítulo 11.
Ao adiar sua chegada, Jesus estava preparando um cenário que permitiria um milagre ainda mais extraordinário. Ele queria que a fé de Maria, Marta e de todos os presentes fosse fortalecida. Ele queria que compreendessem que, mesmo quando tudo parece perdido, Ele está no controle e pode trazer vida àquilo que parece morto.
Essa espera também nos ensina sobre a importância da confiança paciente no plano de Deus. Muitas vezes, somos impacientes e queremos respostas imediatas às nossas orações. No entanto, Jesus nos lembra que seu tempo não é o nosso tempo, e suas maneiras não são as nossas maneiras (Isaías 55:8-9). A espera pode ser uma oportunidade para fortalecer nossa fé, cultivar a paciência e aprender a confiar na soberania de Deus.
Além disso, a espera nos permite testemunhar o poder transformador de Deus de uma maneira mais profunda. Quando Jesus finalmente chegou a Betânia, Lázaro já estava morto há quatro dias. Essa espera prolongada tornou o milagre da ressurreição ainda mais impressionante e inegável. Da mesma forma, em nossas próprias vidas, muitas vezes vemos que as bênçãos mais significativas de Deus surgem após períodos de espera aparentemente intermináveis.
A Confrontação da Morte:
Damos prosseguimento a nossa pregação sobre Lázaro observando que a terceira lição que aprendemos com este relato é a confrontação direta de Jesus com a morte, uma cena marcante narrada no Evangelho de João, capítulo 11. Quando Ele chegou ao túmulo de Lázaro e pediu que a pedra fosse removida, Ele estava desafiando não apenas a morte física, mas também todas as formas de morte espiritual e desespero que assolam a humanidade.
Essa ação de Jesus vai além de um simples milagre de ressurreição; ela simboliza o triunfo definitivo sobre o poder da morte. Ao clamar com voz alta: “Lázaro, vem para fora!”, Jesus demonstrou sua autoridade sobre a morte e proclamou sua posição como a fonte da vida eterna. Ele mesmo declarou: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25).
Essa confrontação com a morte não apenas revela o poder de Jesus, mas também nos convida a refletir sobre nossa própria condição espiritual. Assim como Lázaro estava morto e precisava ser trazido de volta à vida, todos nós, espiritualmente, estávamos mortos em nossos pecados antes de encontrar a vida em Cristo (Efésios 2:1). Jesus nos mostra que Ele é a ressurreição e a vida, e que através d’Ele podemos ter vitória sobre tudo o que nos separa de Deus.
A Fé como Instrumento de Milagre:
A quarta lição que podemos extrair deste relato é a importância da fé, um tema central em muitos ensinamentos de Jesus registrados nos evangelhos. Jesus disse a Marta: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25). Essa declaração ressalta a conexão vital entre a fé e a experiência do poder transformador de Deus em nossas vidas.
Marta demonstrou sua fé ao afirmar sua confiança em Jesus, mesmo diante da morte de Lázaro. Ela expressou sua convicção de que Jesus era o Messias, o Filho de Deus, e que Ele tinha o poder de trazer vida mesmo àqueles que estavam mortos há dias (João 11:27). Essa confiança inabalável é um exemplo inspirador para todos nós, mostrando como a fé pode superar até mesmo as circunstâncias mais desafiadoras.
É essa mesma fé que nos capacita a experimentar os milagres de Deus em nossas vidas. Quando confiamos plenamente em Cristo e nos submetemos à sua vontade soberana, Ele realiza obras além da nossa compreensão. A história de Lázaro é um lembrete poderoso de que Deus é capaz de superar qualquer obstáculo e transformar situações aparentemente sem esperança em testemunhos de sua glória.
Além disso, a fé não é apenas uma crença intelectual, mas uma atitude de confiança e entrega total a Deus. É através dessa fé ativa e perseverante que podemos experimentar a plenitude da vida em Cristo e testemunhar sua obra miraculosa em nossas vidas e na vida daqueles ao nosso redor.
O Chamado à Liberdade:
Por fim, ao ordenar que Lázaro saísse do túmulo, Jesus nos revela Sua autoridade sobre a morte e nos chama à liberdade. Esse momento dramático, registrado no Evangelho de João, capítulo 11, é mais do que apenas um milagre de ressurreição; é um convite pessoal de Jesus para cada um de nós experimentarmos a liberdade que Ele oferece.
Assim como Lázaro foi liberto das amarras da morte física, nós também somos convidados a deixar para trás tudo o que nos aprisiona: o pecado, o medo, a desesperança. Em Cristo, somos chamados a uma vida de plenitude, uma vida em comunhão com Ele, que é a fonte da verdadeira vida. Como Jesus proclamou: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10).
A libertação de Lázaro do túmulo também serve como uma imagem poderosa da obra redentora de Jesus em nossas vidas. Assim como Lázaro foi chamado da escuridão da morte para a luz da vida, também somos chamados da escuridão do pecado para a luz da salvação em Cristo. Essa libertação não é apenas para esta vida, mas para a eternidade, onde desfrutaremos da plenitude da presença de Deus para sempre.
Portanto, o chamado à liberdade em Cristo é um convite para uma jornada de transformação contínua, à medida que nos rendemos ao Seu senhorio e permitimos que Ele nos conduza à vida abundante que Ele deseja para nós. Que possamos responder a esse chamado com fé e gratidão, vivendo em liberdade e comunhão com o nosso Salvador, que tem poder sobre a morte e nos conduz à verdadeira vida em todas as suas plenitudes.
Conclusão da pregação:
Queridos irmãos e irmãs, a ressurreição de Lázaro não é apenas uma história antiga; é uma poderosa declaração da natureza divina de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ela nos convida a crer, esperar e viver em plena comunhão com Ele. Desejamos através desse esboço de sermão sobre Lázaro que possamos carregar em nossos corações as lições valiosas deste milagre, e que nossa fé seja fortalecida para enfrentar qualquer desafio, confiando na promessa da vida eterna em Cristo Jesus.
Diante das profundas lições extraídas dos relatos sobre Lázaro, somos desafiados a uma ação transformadora em nossas vidas. O amor inabalável de Jesus, sua confrontação com a morte, o poder da fé e o chamado à liberdade nos convocam a uma resposta diligente e comprometida.
Portanto, convido você a refletir sobre como essas verdades se aplicam à sua vida. Como você pode cultivar um relacionamento mais íntimo com Cristo, baseado em uma fé vibrante e confiante? Como você pode viver em liberdade, abandonando tudo o que o prende e se entregando totalmente ao Senhor?
Que esta reflexão não fique apenas como um exercício intelectual, mas que impulsione ações concretas e transformadoras. Busque momentos de comunhão mais profunda com Cristo através da oração, estudo da Palavra e participação na comunidade de fé. Identifique e renuncie às áreas de pecado, medo e desesperança em sua vida, permitindo que Jesus as substitua por sua paz e alegria abundantes.
Além disso, compartilhe o amor e a esperança que você encontrou em Cristo com aqueles ao seu redor, tornando-se um canal de bênçãos e testemunho do poder transformador do Evangelho. Que suas ações reflitam a verdade de que Jesus é de fato a ressurreição e a vida, e que em Ele encontramos a plenitude da existência e a promessa da vida eterna.
Que esta chamada para ação não seja apenas um impulso momentâneo, mas sim um compromisso contínuo de viver em resposta ao amor de Cristo e em busca da vida abundante que Ele nos oferece. Que nossas vidas sejam testemunhos vivos do poder redentor de Jesus, impactando o mundo ao nosso redor para a glória de Deus.
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